
O Cristianismo está tão envolvido com o mundo que milhões não notam o quanto se afastaram do padrão do Novo Testamento.
Concessões em toda parte.
O mundo foi caiado o bastante para passar a inspeção por homens que se dizem crentes.
E o Cristianismo evangélico se vendeu.
E está tragicamente abaixo do padrão do Novo Testamento.
O mundanismo é parte aceita do nosso modo de viver, a vida religiosa e social em vez de espiritual.
Perdemos a arte da adoração! Não produzimos santos!
Nossos modelos são certos homens de negócios, atletas famosos e personalidades do teatro.
Praticamos as nossas atividades religiosas de acordo com a propaganda moderna.
Nossos lares se tornaram teatros, nossa literatura é superficial os nossos hinos são sacrílicos, mas ninguém parece se importar.
Muito do que se passa por Cristianismo do Novo Testamento é pouco mais do que a verdade objetiva adoçada para se tornar agradável ao paladar religioso.
Jesus convida os homens a levar a Cruz, e nós os convidamos a se divertirem.
Ele o chama para deixar o mundo, e nós dizemos que se eles aceitarem Jesus o mundo será deles.Ele os chama a sofrer, nós os chamamos a gozar do conforto que a civilização moderna oferece.
Ele os chama a santidade, e nós os chamamos a uma felicidade barata, que seria rejeitada com desprezo até pelos filósofos estóicos sem falar dos apóstolos.
Um novo decálogo, o novo mandamento foi adotado pelos neo-cristãos dos nossos dias. E a primeira frase diz: “Tu não deves discordar”. E um grupo de beatitude que começa a “Bem-aventurado os que toleram tudo porque eles não serão responsáveis por nada”.
É costume agora falar de diferenças religiosas em público ficando entendido que ninguém vai tentar converter o outro nem mostrar os erros da sua fé. Imagine só Moisés concordando em participar de um debate com a Israel sobre o bezerro de ouro; ou o profeta Elias mantendo um diálogo cordial com os profetas de Baal; ou Jesus Cristo procurando se reunir com os fariseus para desfazer as diferenças.
A.W. Tozer